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domingo, 9 de junho de 2013

Trocas Gasosas em Seres Multicelulares


 Trocas Gasosas :
       Plantas
Nas   plantas,   as   trocas   gasosas   estão   basicamente   associadas   a   três   processos
fundamentais: transpiração , fotossíntese  e respiração aeróbia.


É através dos estomas, localizados principalmente nas folhas, que ocorrem as trocas gasosas com o meio externo. Estes são constituídos, basicamente, por duas células-guarda que delimitam uma abertura, o ostíolo, através do qual se efetuam as trocas gasosas. Nestas células, as paredes celulares que limitam a abertura são mais espessas que as paredes opostas. Este facto permite-lhes variar a abertura do ostíolo em função do seu grau de turgescência. Quando estas células perdem água, ficam plasmolisadas, a pressão de turgescência diminui e o estoma fecha. Quando as células-guarda estão túrgidas, os ostíolos abrem.

   As variações de turgescência das células-guarda dependem do movimento, por transporte
ativo, de iões para o seu interior. O aumento da concentração desses iões no interior da  célula  provoca  a  entrada  de  água  por  osmose  com  consequente  aumento  de turgescência e abertura do estoma. A saída dos iões      por difusão simples provoca a saída de água para as células vizinhas, diminuindo o volume celular (célula plasmolisada), o que provoca o fecho dos estomas.
    Os movimentos estomáticos estão, também, dependentes da luz. Quando a planta está à luz e ocorrem as reações fotoquímicas da fotossíntese, o estoma abre. Na obscuridade, como as reações fotoquímicas da fotossíntese não se realizam, o estoma fecha.
     Fatores como a temperatura, o vento, a humidade e o conteúdo de água no solo também influenciam a abertura e o fecho dos estomas.
     Animais
Nos animais, as trocas de gases respiratórios com o meio exterior realizam-se por difusão direta ou indireta, ao nível de superfícies respiratórias. Na difusão direta, os gases respiratórios passam diretamente da superfície respiratória para as células. Na difusão indireta os gases respiratórios passam da superfície respiratória para um fluido circulante e deste para as células.
Tipos de superfícies respiratórias
§ Tegumento – A superfície do corpo é ricamente vascularizada, permitindo uma difusão indirecta dos gases respiratórios.
§ Sistema traqueal – Constituído por uma rede de traqueias (espiráculo à traqueia à traquíola) que se ramificam em tubos cada vez mais finos ao longo do corpo. O ar circula no sistema traqueal, ocorrendo uma difusão direta para as células.
§ Brânquias – São superfícies respiratórias de grande área e ricamente vascularizadas onde ocorre uma difusão indireta dos gases respiratórios. Em muitos peixes as brânquias estão alojadas em câmaras branquiais de um e do outro lado da cabeça.
§ Sistema pulmonar – Nos pulmões existem numerosos alvéolos pulmonares, de parede muito fina e ricamente vascularizada, que constituem eficazes superfícies de trocas de gases respiratórios por difusão indireta.
 

Reflexão pessoal:  Nas plantas as trocas gasosas com o exterior ocorrem especialmente ao nível dos estomas, em contra partido, nos animais as trocas ocorrem em varias superfícies corporais tal como verificamos anteriormente .

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